Muitas pessoas vêm até mim e dizem o mesmo: não tenho tempo, eu não tenho tempo, quero fazer isso, mas…
Muitos que começam uma jornada no minimalismo acham que é preciso eliminar bens em excesso e viver apenas com os itens essenciais. Certamente, isso é parte disso.
Mas aprendi que a jornada não é apenas externa, também é interna. Para experimentar a verdadeira abundância do minimalismo, deve começar dentro.
O urgente versus o importante
Como Mafalda disse: “A urgência não deixa tempo para o importante”.
O que acontece é que muitas vezes a agenda é preenchida sem estar ciente e sem ter as estratégias necessárias para fazer avançar nossos sonhos.
É imperativo que tomemos as rédeas do nosso tempo para que nosso propósito deixe de ser uma frase em um folio e se torne um modo de vida que se materialize dando-nos abundância em todos os níveis.
Somos seres humanos
Lembre-se que somos seres humanos, não somos criadores humanos e aqui pode ser a chave.
É preciso muita coragem para não fazer nada. Fazer não requer muita coragem, porque a mente é uma fazedora.
O ego sempre anseia por fazer algo… mundano, espiritual, o ego sempre quer fazer algo. Se você está fazendo alguma coisa, o ego se sente perfeitamente bom, saudável, em movimento, desfrutando.
Nada é a coisa mais difícil do mundo, e se você não pode fazer nada, é o melhor. A própria idéia de que devemos fazer algo é basicamente errada. Temos que ser, não fazer.
O único que eu sugiro para as pessoas é ajudá-los a saber a futilidade de fazer, para que um dia, por exaustão, caiam no chão e digam: “Basta é suficiente! Não queremos fazer nada.”
E então o verdadeiro trabalho começa.
Osho
Não, minha proposta não é que você não faça nada, pelo contrário, minha proposta é que faça sentido para você, isso não é uma mera distração, mas algo que faz você se sentir cheio.
Lembre-se: “Pequenas ações movem montanhas.” São essas coisas simples que importam e se tornam as coisas que mais apreciamos.