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A disciplina da vontade

Quando tinha 60 anos de idade, Thomas Edison voltou pra casa em uma tarde de trabalho no seu laboratório. Logo mais, depois do jantar, um homem veio correndo avisá-lo com uma notícia urgente: o laboratório de pesquisa e produção de Edison que ficava há alguns quilômetros de sua casa, estava pegando fogo. Muito fogo.

Enquanto ele tomava o rumo do laboratório, ele chamou seu filho e disse: “Vá buscar sua mãe e todas suas amigas.

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Elas nunca vão ver um fogo desses de novo. E, não se preocupe”, disse Edison a seu filho: “Está tudo bem. Nós nos livramos de muita porcaria”.

Você vê, aceitar não é o mesmo que se resignar. Embora Edison inquestionavelmente – e até com algum gosto – abraçou a calamidade que caiu sobre ele, ele não deu o braço a torcer.

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Ao invés de se sentir devastado pelo fogo que destruiu muito do seu trabalho de vida, isso o revigorou.

Ele disse a um repórter no outro dia: “Eu já passei por muitas dessas tragédias. Isso evita que um homem como eu, caia na mesmice”.

Em três semanas, a fábrica estava parcialmente reconstruída e funcionando.

Mesmo tendo perdido quase um milhão de dólares (US$23 milhões corrigidos para hoje), Edison teve energia suficiente para faturar quase 10 milhões naquele mesmo ano (US$200 milhões hoje).

“Comece a pensar como um pragmatista radical: ainda que ambicioso e agressivo e baseado em ideias mas também iminentemente prático e guiado pelo possível. Pense em progresso e não em perfeição.”

Edison não havia apenas sofrido um desastre espetacular mas ele havia se recuperado e respondido espetacularmente a ele.

Ele foi capaz de tornar o que ele tinha que fazer em algo como uma missão. Cada um de nós pode ser como Edison, nossa fábrica pegando fogo, não nos diminuindo perante nosso destino mas aproveitando a cena espetacular e iniciando um esforço de recuperação no dia seguinte – ruivando novamente com toda força o mais rapidamente possível.

Seus obstáculos podem não ser tão sérios, mas a reposta tem que ser a mesma: um sorriso.

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Como os estóicos faziam: alegria em qualquer situação especialmente nas ruins.

O objetivo não é pensar “Está tudo certo comigo.” ou “Eu acho que eu posso me sentir bem sobre isso” mas  “Eu acho isso ótimo porque se aconteceu tinha que acontecer e eu estou contente que aconteceu quando tinha que acontecer. Eu vou tirar o melhor disso agora”.

Não escolhemos o que acontece pra nós mas podemos sempre escolher nossa atitude em resposta. As oportunidades e benefícios moram aí.

Essas lições são difíceis mas são, no final, a vantagem mais crítica que podemos tirar da adversidade.

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Em cada situação, nós podemos:

  • Sempre nos preparar melhor para tempos difíceis
  • Sempre aceitar o que não podemos mudar
  • Sempre perseverar
  • Sempre aprender a amar nosso destino e o que acontece para nós
  • Sempre proteger nosso interior, nossa integridade
  • Sempre se submeter a uma causa maior
  • Sempre lembrar-nos de nossa própria mortalidade

Agora, feche os olhos e pense por alguns minutos sobre isso para consolidar esse conhecimento.

Por: André Bartholomeu Fernandes