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Por que escolhi uma vida minimalista?

Estive refletindo bastante sobre este “rolo de minimalismo” e por que eu sinto a necessidade de me livrar de muitas das minhas coisas.

É uma questão difícil de lidar, porque tudo o que você pode dizer para si mesmo soa muito como clichê e banal. Mas são coisas que eu preferia ter conhecido há dez anos.

Em primeiro lugar, existem razões psicológicas. Aqueles que me conhecem bem sabem que eu sou uma aberração pura.

Eu sei que há ansiedade, se há uma quantidade de roupas sujas ou pratos na pia chego a entrar em parafuso, as vezes… Eu preciso que as coisas estejam no lugar (não tenho TOC). E isso é muito mais fácil se não há muita desordem.

Depois, há a questão econômicaEu não tenho muito dinheiro e, francamente, eu prefiro investir em experiências do que em bens materiais.

Finalmente, há o excesso de materialismo desenfreado. Já parou pra analisar a quantidade de blogs e contas no instagram que proliferam com “a última coisa que comprei”?

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Nós compramos coisas como se fossem um reflexo do que somos, mas não somos o nosso material. As coisas materiais não vão dar felicidade, crescimento pessoal sim.

Muitos dos problemas deste mundo são reduzidos para criar necessidades de que temos de produzir / consumir mais do que precisamos.

Talvez o meu pequeno grão de areia não é mais do que uma gota no oceano, mas o que é o oceano, senão uma acumulação de gotas?

Eu penso que este é um trabalho que nunca termina, porque há sempre coisas indo e vindo, e as necessidades mudam com o tempo e as pessoas.

E, além disso, é algo que vai muito além de coisas materiais (embora neste post eu me concentrei sobre esse aspecto). Quando falo de minimalismo, também falo para aplicar ao lazer, trabalho e relacionamentos com os outros.

Não tanto para ter o mínimo possível, mas para descartar o supérfluo para dedicar mais tempo ao útil.

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