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O minimalismo de cada um

* luiz henrique dias

não há receita.

há, no máximo, um sentimento de que algo deve bastar à vida para além do consumo de objetos e da acumulação insana à qual fomos educados.

também, não há definição capaz de explicar o que é ser minimalista.

há, sim, minimalismos no design, na arte, nas relações, no modo de pensar e no consumo.

e não há escassez.

o minimalismo pode parecer, aos olhos de quem não o vive, um autoflagelo, um voto de pobreza, mas é, na verdade, uma escolha justamente pelo contrário: pelo autocuidado e pela riqueza de poder experienciar o mundo de forma leve e singular.

assim, você pode ser minimalista em sua casa, em

seu trabalho, em sua expressão artística e em sua forma de se relacionar com as pessoas.

a receita é sua. o modo é seu. o conceito é livre, é libertador.

de minha parte, tudo começou com a opção por poucos objetos, depois pela busca por mais espaço físico – uma casa vazia é maior e tem mais ar porque onde não há coisas o ar reina livremente.

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em seguida, presenteei a minha produção artística com o minimalismo.

agora, construo meu modo mínimo de me relacionar com as pessoas.

esse processo me deixou mais calmo, menos doente, mais alegre e menos ansioso.

e o que eu indico?

construa seu minimalismo de dentro pra fora. vá aos poucos, se premiando com pequenas vitórias diariamente. e, sempre, siga em frente.