Na maioria das vezes quando as pessoas pensam em “minimalismo” elas pensam em menos coisas. Ou casas pequenas. Ou 35 itens perfeitamente arrumados que cabem em uma única mochila.
Mas e se aplicássemos o minimalismo ao nosso espaço mental?
E se nós decidíssemos destralhar pensamentos que não eram mais (ou nunca) nos serviram?
Na realidade, o movimento minimalista é tanto sobre uma transformação mental e psicológica como sobre uma tangível.
E se você quiser abraçar o minimalismo mental, há um par de princípios que precisa ter em mente.
Não podemos fazer tudo. Não podemos dizer sim a tudo. Nós especialmente não podemos ter limites zero se quisermos ter o espaço mental necessário para criar coisas.
O que é Minimalismo Mental?
Não, o minimalismo mental não é uma categoria do minimalismo, ele simplesmente é minimalismo, mas aplicado a mente.
O minimalismo mental requer foco no presente. Porque o foco só funciona se você está se concentrando em uma coisa.
Se você está curioso para tentar o minimalismo mental e dar-se algumas férias aqui há uma breve visão geral sobre como eu faço isso:
Deixando cair a bola
O Buda contou 84000 diferentes emoções negativas presentes na mente. Considerando que a maioria delas são lixo:
- Raiva
- Ciúmes
- Ignorância
Com estes meros três, você já tem uma grande carga de lixo, muito menos aos outros 83997.
Mas nós não estamos cientes disso, e passamos a maior parte do nosso tempo carregando toda essa porcaria ao nosso redor sem saber.
O trabalho de destralhe nunca está completo, mas eu posso dizer que é a direção certa, porque podemos nos sentir mais sãos. E estáveis.
Se eu tivesse que resumir como deixar cair à bola de emoções, eu a encerraria em três etapas:
- Estar ciente deles.
- Reconhecer quão dolorosos e inúteis eles são.
- Decidir parar de seguir sua lógica delirante.
A aplicação destes três requer uma persistência considerável. Mas todos podem fazê-lo. Se eu fiz isso, você também pode.
Realmente não há necessidade de ser leal as suas emoções, elas têm alimentado você com mentiras.
Jogue o lixo que está te fazendo mal fora, não todos de uma vez, mas um por um. As chances são que você vai se sentir mais leve. E mais feliz.
Eu gosto de pensar em meu próprio minimalismo mental como um MPV, que neste caso, refere-se a: mínimo progresso viável.