Algum tempo atrás eu li um livro interessante: Qualquer que seja a flor que você é, vai florescer , um diálogo filosófico entre Daisaku Ikeda e Lou Marinoff sobre o tema do potencial ilimitado do indivíduo.
Gostei muito da metáfora da flor presente no título porque enfatiza a riqueza inestimável e a capacidade de criar valor inerente a cada um de nós.
Em particular, parece-me muito importante reconhecer a diversidade de cada indivíduo que lhe garante “florescer”, isto é, expressar o melhor de si na hora certa, assim como as flores pertencentes a diferentes espécies.
Eu uso o termo floração (nas plantas é a Prefloração) que se refere a nós seres humanos em um sentido figurado, para indicar um momento de momentum, de crescimento particular, de desenvolvimento (e relativo bem-estar) na pessoa de qualquer idade, sexo e classe social.
A flor é o órgão da planta cujo objetivo final é garantir sua polinização e, portanto, a reprodução (sim: é o órgão sexual!).
Para ser fertilizada, a planta recolhe todas as suas forças e é exposta para ser visível a partir dos insetos polinizadores ou para espalhar o seu pólen nas gotas de vento ou chuva.
Agora recomendo você responder as seguintes perguntas:
- E nós, quando temos que alcançar uma meta que está perto do nosso coração, podemos fazer o que as flores fazem?
- Vamos nos expor? Podemos nos tornar visíveis?
- Nós reunimos todas as nossas forças e as damos ao mundo?
Como você floresce?
Muitas pessoas descobrem o minimalismo em um ponto de ruptura na vida. Nós, seres humanos, por vezes, florescemos no meio das dificuldades, mas às vezes fazemos isso prematuramente, às vezes com um timing excepcional e ainda tarde.
Na realidade, uma única pessoa no período de sua vida pode viver todos os “estágios de florescimento” e não necessariamente ter que se identificar em um; embora para cada um de nós um modo possa ressoar mais do que outro.
Lembre-se de que, em qualquer florescimento que você ache pertencer, certamente florescerá, mesmo várias vezes no período de vida. Se parece que ainda não aconteceu, só há uma coisa a fazer: dar a si mesmo a chance de florescer!