Minimalismo não é uma fuga da realidade

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Li essa frase no último livro do OSHO, ao qual me deu inspiração para vir aqui e redigir esse texto. Ela tem muito a ver com Minimalismo.

A realidade não pode ser evitada.

Tenho observado algumas pessoas que querem iniciar sua trajetória na jornada minimalista de maneira errada.

Não use o Minimalismo como fuga da realidade

Não use o Minimalismo e nem procure caminhos que “escondam” os problemas da sua vida.

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Eles existem e nós precisamos deles.

Reconheço que já disse por aqui que não existem regras no Minimalismo. No entanto, preciso, novamente, pedir para que, se você se interessou pelo estilo de vida minimalista, não o use como fuga da realidade.

Esse pode ser o primeiro passo a uma vida falsa e nada consciente.

Para sermos felizes, antes de mais nada, precisamos nos conhecer. Reconhecer os nossos problemas.

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Não use o minimalismo como fuga da realidade.

Se você descobriu o minimalismo e gostou do que leu, assistiu ou do que as pessoas estão falando sobre essa jornada, ótimo.

Mas não use, em hipótese alguma, o “consumir menos” e ter uma “vida consciente” daqui pra frente, para esconder os atuais problemas da sua vida.

Viver presente no presente é o que nós mais falamos por aqui, mas não use isso para ocultar os problemas do passado. E muito menos não se preocupar e ter disciplina para evitar os que virão. Pois eles virão.

Pare de olhar para as coisas e olhe primeiro para sua vida.

Esse passo já foi dito por aqui e ainda continua sendo o primeiro melhor passo para iniciar uma vida minimalista.

Se você iniciar uma jornada com uma casa vazia e uma mente cheia, a probabilidade de uma recaída e de você abandonar a vida minimalista é quase certa.

Evite os excessos. Minimalismo demais não faz bem.

Como um minimalista identifica seus problemas

minimalismo

Todos nós temos problemas na vida e eles precisam de atenção.

O Minimalismo não vai resolver os seus problemas que existiam antes de você iniciar a sua jornada minimalista.

Vou dar uma dica, que eu sigo, para identificá-los. Como bom Minimalista, vou te dar apenas dois caminhos: O problema que pode ser resolvido e o problema que não pode ser resolvido.

Mesmo os problemas de fácil resolução não serão resolvidos se você não se mover em direção à solução.

Existem problemas que não podem ser resolvidos.

Este são os mais delicados e o que nós devemos observá-los com carinho. Tende compreender e praticar o exercício de observação a longo prazo para estes.

Se é um problema que não pode ser resolvido, e você já compreendeu isso, encontre um caminho para conseguir suportá-lo. Isso é natural.

É a coragem de enfrentar os seus problemas, e a consciência de aceitá-los que vai te fazer uma pessoa feliz, não é ocultá-los.

Isso só vai fazer você ir na contramão do que nós, minimalistas, mais amamos: viver uma vida consciente.